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Um orçamento colossal, tecnologia visionária e trabalho até o último minuto: o diretor James Cameron está investindo alto no filme "Avatar", que chega aos cinemas dia 18 de dezembro.

Não é a primeira vez que o cineasta vive essa experiência, pois foi assim com os fenômenos "Titanic", de 1997, e "Exterminador do futuro", de 1991. "Titanic" faturou 11 Oscar, incluindo melhor filme e diretor, e teve a bilheteria recorde de US$ 1,8 bilhões no mundo todo.

Mas, desta vez, a visão de Cameron comanda Avatar", um épico de ficção científica que expande as fronteiras do cinema digital e da projeção em 3D, com um orçamento bem à frente dos US$ 200 milhões gastos na produção de "Titanic". Será que o público vai gostar? Cameron acredita que sim.

"Na verdade, 'Titanic' demorou cerca de dez semanas para se firmar como um fenômeno e acabou liderando as bilheterias por 16 semanas. Não espero o mesmo resultado de 'Avatar'", afirmou. Cameron não divulga qual seria sua expectativa em relação ao novo filme, mas diz que "se uma continuação for anunciada, é sinal que alcançamos o número que queríamos".

"Avatar" chega aos cinemas depois de uma longa espera dos fãs de Cameron, já que marca seu retorno à ficção depois de "Titanic", produzido há 12 anos.

História

Na trama, Worthington interpreta Jake Sully, um ex-soldado paraplégico que é recrutado para assumir o lugar de seu irmão no programa Avatar, passando a habitar um corpo construído geneticamente, misturando DNA humano de Na'vi, para sobreviver em Pandora.

Jake acaba se envolvendo com a personagem de Zoe Saldana, Neytiri, uma nativa preocupada com a preservação da ecologia local e com as reservas de um mineral chamado "unobtainium", usado como fonte energética. "Em Pandora, os humanos não vão encontrar habinantes indefesos; eles são capazes de matar em um segundo", diz Saldana. "Eles não são vítimas, são guerreiros", conta.

James Cameron criou a história em 1995 e esperou uma década para que a tecnologia avançasse o suficiente para poder filma-la. Durante esse período, Peter Jackson avançou na arte dos efeitos especiais, dando vida a personagens como o Gollum de "O senhor dos anéis" e o primata gigante de sua versão de "King Kong". Ambos os papéis foram interpretados por Andy Serkis, que teve seus movimentos captados por câmeras digitais e transformados em imagens criadas por computador.